Dúvidas Frequentes

Uma das grandes dúvidas da maioria dos pais é em relação a diferença entre as vacinas do Programa Nacional de Saúde – PNI (Rede Pública) e das vacinas indicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP e pela Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm (Rede Particular). Confira abaixo:

* HEXAVALENTE: a realizada pela rede particular contempla 6 tipos de doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, HIP, Poliomielite (também chamada de Pólio) e Hepatite B. A principal diferença é que a vacina da rede particular é feita com fragmentos da bactéria da coqueluche. Por isso, apresenta menos reação do que a vacina da rede pública, como febre e dor local. Outra diferença é o número de picadas: a vacina da rede particular engloba 6 tipos de doença em apenas uma picadinha e já a da rede pública, na qual a vacina contra a Pólio é separada, são necessárias duas picadas.

* PNEUMO 13V: na rede privada a vacina é a Pneumo 13V e na pública, a Pneumo 10V. A principal diferença é que a imunização da rede particular oferece proteção contra outros tipos de bactérias – prevenção de otites, sinusites, renites.

* ROTAVÍRUS 5V: na rede particular a vacina é a Rotavírus 5V, que protege contra 5 tipos de vírus da doença Rotavírus; e na pública é a Rotavírus Monovalente, que oferece proteção contra um tipo.

* MENINGO ACWY: a vacina da rede privada é a Meningo ACWY e da rede pública é a Meningo C. A proteção da imunização oferecida pela rede particular é maior para as bactérias meningocócicas.

* MENINGO B: a rede pública não oferece essa vacina.

O bebê nasce sem qualquer proteção imunológica. O ideal é esperar pelo menos 2 meses, porque nesses 60 dias de vida ele já recebeu aleitamento materno – que fornece anticorpos contra as doenças infectocontagiosas – por um bom período, já tomou as principais vacinas e está aprendendo a se proteger termicamente.

Puericultura trata-se das consultas agendadas para controle global da saúde da criança e do adolescente de 0 a 19 anos de idade. Nas consultas agendadas serão abordados assuntos que englobam todas as áreas relacionadas à saúde da criança e adolescente como um todo.

Serão feitas as avaliações do estado nutricional e da história alimentar; da curva de crescimento pelos parâmetros antropométricos adotados pelo Ministério da Saúde; do desenvolvimento neuro-psicomotor e cognitivo; do desempenho escolar e cuidados dispensados pela escola; dos cuidados domiciliares dispensados a criança; da qualidade e quantidade do sono por faixa etária; da sexualidade; do uso de drogas pelo adolescente; acidentes domésticos e como preveni-los e da saúde bucal.

Além disso, será abordado o estado vacinal com verificação da caderneta de vacinação; a importância da atividade física para cada faixa etária; as capacidades visual e auditiva; avaliação da saúde mental e social.

Serão identificados e tratados precocemente tanto doenças atuais quanto serão investigadas e tomadas medidas preventivas de riscos de doenças do adulto. Também serão tiradas todas as dúvidas dos pais com relação a saúde dos seus filhos.

Em geral, os agendamentos são feitos conforme a faixa etária proposta pelo Ministério da Saúde. Porém, eles podem ser modificados conforme algumas necessidades de risco de saúde para cada criança em particular:

De 0 a 6 meses: consultas mensais.

De 6 a 24 meses: consultas trimestrais.

De 24 a 48 meses: consultas semestrais.

De 5 a 19 anos: consultas anuais.

As reações alérgicas às proteínas do leite de vaca podem ser divididas em: mediadas por IgE, não mediadas por IgE ou mistas.

Reações mediadas por IgE: o organismo produz anticorpos específicos do tipo IgE (Imunoglubulinas E) para as proteínas do leite de vaca nas quais a criança é alérgica. As reações são mais persistentes com o passar dos anos e geralmente mais graves.

Nesse tipo de reação, os sintomas aparecem de segundos até 2 horas após a ingestão do leite e a criança normalmente apresenta: urticária, angioedema, vômitos em jato e/ou diarreia após a ingestão do leite, anafilaxia, choque anafilático, chiado no peito e respiração difícil.

Como nesse tipo de reação há liberação de IgE, os testes alérgicos que medem a presença de IgE específica para os alimentos no sangue e na pele (Prick Test) podem ser solicitados para auxiliar na investigação diagnóstica. Porém, os exames não concluem o diagnóstico sozinhos e precisam ser analisados junto com a história clínica e a resposta à dieta.

Reações não mediadas por IgE ou tardias: são as reações em que o organismo não produz anticorpos IgE específicos. A reação é desencadeada por outras células e os sintomas são tardios, podendo aparecer horas ou dias após a ingestão do leite. Crianças com esse tipo de reação normalmente desenvolvem tolerância ao leite antes que as demais.

Os sintomas apresentados são: vômitos tardios; diarreia com ou sem muco e sangue; sangue nas fezes, cólicas e irritabilidade; intestino preso; baixo ganho de peso e crescimento, inflamação do intestino, assadura e/ou fissura perianal.

O diagnóstico nesse caso deve ser investigado com base na história clínica, na dieta isenta dos alimentos suspeitos seguida do Teste de Provocação Oral (TPO).

Reações Mistas: algumas crianças podem apresentar os dois tipos de reações, denominadas como manifestações mistas. Nestes casos, podem surgir sintomas imediatos e tardios à ingestão do leite.

Os sintomas mais comuns são: dermatite atópica moderada a grave (descamação e ressecamento da pele, com ou sem formação de feridas), asma, refluxo, inflamação do esôfago (esofagite eosinofílica), inflamação do estômago (gastrite eosinofílica), diarréia, vômito e dor abdominal, baixo ganho de peso e crescimento.

Em casos de dermatite atópica e asma os testes alérgicos podem auxiliar no diagnóstico. Ao conhecer os tipos de reações que seu filho apresenta é possível entender as condutas do seu médico e aprender a lidar melhor com os desafios do dia a dia.

*Fonte: www.alergiaaoleitedevaca.com.br

Asma e bronquite são coisas distintas.

A asma é definida como uma obstrução brônquica, geralmente ocasionada por um processo alérgico que leva a inflamação dos brônquios, provocando falta de ar, chiado, tosse, dor no peito e aperto no peito. A asma pode não ser de origem alérgica, porém, a mais comum e que atinge principalmente crianças é a asma alérgica, desencadeada por pelos de animais, poeira, ácaros, fungos e pólens, entre outros alérgenos ambientais.

A bronquite também é uma inflamação dos brônquios, mas, geralmente está associada a um processo infeccioso. Os sintomas são muito semelhantes aos da asma brônquica. É possível ter a bronquite aguda, causada por infecção viral; ou bacteriana, com duração de apenas alguns dias; e a bronquite crônica, que é provocada pela exposição prolongada ao cigarro ou outros irritantes inalados.

Com base no desenvolvimento visual e crescimento do olho, a Sociedade de Pediatria de São Paulo recomenda que o primeiro exame oftalmológico deve ser feito com 12 meses de vida e sua repetição a cada 1 ou 2 anos para prevenção da ambliopia. Um exame por volta dos 3 anos é importante para afastar pequenos estrabismos ou anisometropia (condição em que o grau de óculos é muito diferente em cada olho).

Vale lembrar que é obrigatória a realização do Teste do Reflexo Vermelho (Teste do Olhinho) nos recém-nascidos em todos os hospitais e maternidades públicos e privados do País, para o rastreamento de doenças oculares.

A primeira consulta ocorre na maternidade, com o Teste da Orelhinha. Através desse exame, que é rápido e sem desconforto, é possível saber se o bebê ouve. No Brasil, por lei, todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao Teste da Orelhinha ainda na maternidade.

É importante observar alguns sinais da criança para detectar a necessidade de agendar uma consulta com o especialista: ela reage a sons? Responde prontamente quando é chamada?  Aumenta muito o volume da TV ou equipamento de som? Fala muito alto? Tem dificuldade de aprendizagem e fala enrolada?

Os pais também devem estar atentos à frequência das infecções. Em otites e amigdalites bastante frequentes, pode ser necessário um tratamento mais profundo, para que a criança não tenha novas ocorrências no futuro.

A partir dos 6 anos de idade, a consulta com um médico otorrino deve ser realizada anualmente antes de iniciar o período escolar. É importante ressaltar que consultar um otorrino vai muito além de tratar doenças, mas sim, garantir a qualidade de vida da criança.

Em geral, crianças saudáveis podem ter até 10 infecções ao longo do ano, principalmente as que frequentam creches, berçários e escolas desde cedo. Além desse número, é importante manter o pediatra informado.

A maioria das crianças apresenta regurgito e refluxos com frequência, e é um estado fisiológico que melhora bastante à medida que a criança cresce. Cerca de 90% dos casos de refluxo são fisiológicos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, ainda nos primeiros meses de vida o bebê já pode demonstrar sinais que indicam o transtorno, como: atraso no sorriso, predileção por objetos e pouco interesse em fixar faces humanas, não há reciprocidade no olhar, dificuldades graves de sono, atrasos na linguagem, entre outros.

A atuação do pediatra é fundamental para a identificação precoce do autismo, uma vez que é ele o profissional responsável pelo acompanhamento das crianças desde os primeiros dias de vida. O diagnóstico do transtorno só pode ser dado após uma série de avaliações clínicas realizadas por um médico especializado. Existem escalas validadas internacionalmente para que o diagnóstico ocorra de forma mais assertiva.

Para recém-nascido: de 14h a 17h de sono por dia.

Entre 4 a 11 meses: de 12h a 15h de sono por dia.

De 1 a 5 anos: 10h a 14h de sono por dia.

Dos 6 aos 13 anos: de 9h a 11h de sono por dia.

Adolescentes: de 8h a 9h de sono por dia.

Estudos para morte súbita em bebês comprovaram a queda do risco de morte em crianças que dormiam de barriga para cima. Sendo assim, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que bebês sejam colocados no berço de barriga para cima.

O ronco infantil pode sugerir que a criança sofra de doenças respiratórias comuns da infância. Ele é comum, principalmente na faixa etária entre dois e nove anos. O ruído provocado pela obstrução da via respiratória pode ocorrer por causa do aumento do tecido adenoideano, de infecções respiratórias, ou da existência de alergias não tratadas. Há casos de crianças que roncam por estarem em um processo de doença respiratória aguda, como amidalite ou rinite alérgica não tratada. Outros problemas associados ao ronco infantil são o desenvolvimento de um palato mais fundo, a alteração da formação da fala, da postura da língua e da boca. Por isso, é fundamental o acompanhamento com um especialista.

Esse assunto gera insegurança em muitas mães que amamentam. A boa notícia é que não existe leite fraco! O leite produzido pela mãe é o melhor alimento para o bebê e tem todos os nutrientes de que ele precisa. Se houver uma baixa na produção de leite, a pediatra do bebê poderá recomendar a melhor maneira para solucionar essa questão.

O pediatra avaliará de perto a questão “meu filho não come nada”. Muitas vezes, a criança come pouco, mas o necessário para se desenvolver bem. Ou então, rejeita um alimento ou um tipo de preparo, o que também é normal. Se realmente existir algum problema com a alimentação, o pediatra solicitará exames para checar o que pode estar ocorrendo. Porém, a maioria das queixas relacionadas à nutrição na infância são comportamentais.

Para melhorar a situação, o ideal é os pais criarem uma rotina alimentar agradável, sem distrações, incentivando as refeições em família sempre que possível. Também é importante oferecer os alimentos recusados mais vezes e de outras formas, além de substituí-los por outros do mesmo grupo alimentar. Mas vale ressaltar que forçar a criança a comer ou fazer chantagens de nada adianta.

A erupção dentária tem início a partir dos seis meses de idade, mas até um ano é considerado normal. A dentição completa (20 dentinhos) vai aparecer ao final de três anos.

Muitos pais insistem em comprar andador para os filhos, mas ele é contraindicado por aumentar o risco de acidentes (traumas), prejudicar o desenvolvimento dos músculos e tendões, além de atrasar o desenvolvimento da marcha.

A partir de sete dias de vida o bebê já pode viajar de avião. Porém, é importante ressaltar que o ideal é após as vacinas dos dois meses. Deve-se viajar usando atendimento preferencial, cabine pressurizada, assentos individuais na primeira fileira com cinto de segurança posicionado para trás (como nos carros). O choro pode ocorrer devido ao fechamento do canal entre o ouvido médio e a garganta, sendo indicada sucção. Sedativos são contraindicados.

Sim, pode, desde que a temperatura esteja entre 24ºC e 25ºC, a corrente de ar não fique direcionada ao bebê e a higienização do aparelho esteja em dia.

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